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Projeto Alforria

 

A definição de Projeto é um desejo, intenção de fazer ou realizar algo, e Alforria é qualquer libertação.

O Projeto Alforria é a libertação dos padrões de vida que já conhecemos.

Somos uma família e moramos a bordo.

Venha conosco nesta aventura!

  • Foto do escritorfamília Alforria

Nossa temporada em Cairú, Canavieiras e Ilha de Boipeba, Bahia

Atualizado: 26 de out. de 2018


Zarpamos de Salvador no amanhecer do dia 28 de Novembro.


Quando alcançamos o farol de Morro de São Paulo (Ilha de Tinharé), seguimos pelo “braço de mar” entre a ilha e o continente, até chegar em Cairú.


O Veleiro Alforria tem um calado de 2,35 metros, ou seja, toda a parte que fica submersa na água, da linha d’água até a ponta da quilha. Por isto temos uma limitação de profundidade por onde navegamos. No nordeste brasileiro, as águas são rasas e a variação de maré é grande, podendo chegar a 2,5 metros na Bahia. 


Chegando em Cairú, cercado de mangue, água escura e fundo de lama, ancoramos na Marina de Tinharé e fomos muito bem recebidos. Passeamos pela pequena cidade, visitamos o Convento e a Igreja, construções do Brasil Colônia.


Mas ali não estávamos sossegados de deixar o Alforria devido à forte correnteza. Contratamos o Claudio, marinheiro local, que nos guiou até Canavieiras.


Em Canavieiras, recebemos todo suporte e apoio da família do Geni e dona Carminha, um simpático casal.


O Geni pesca e defuma camarão e os vende seco, uma iguaria! Cai bem com uma cerveja gelada. Na barraca da Tânia, ostras frescas ou gratinadas, caranguejo e um cardápio de dar água na boca.


Tivemos a certeza que o Alforria estava bem ancorado e seguimos para a Ilha de Boipeba, onde não é possível chegar com o nosso veleiro devido ao calado.


Chegando em Boipeba, nos hospedamos na Pousada Pérola do Atlântico. A Penha, gerente da pousada, simpatizou conosco porque um de seus cachorros que andava meio tristonho nos acompanhou por dois dias pelas praias. 


No dia que chegamos, fomos passear na vila Velha Boipeba.


No segundo dia, caminhamos cerca de 8 km até Moreré, um deslumbre de praia linda! Almoçamos na Barraca Paraíso, de petisco um camarão frito sem igual! Voltamos de quadriciclo, uma diversão!

No terceiro dia, uma caminhada mais leve e fomos até a Praia de Tassimirim, por lá ficamos o dia todo. Snorkeling e frescobol foram as nossas diversões! Veio a fome e o almoço foi na Barraca Tassimirim, uma lagosta grelhada maravilhosa da dona Antonina, que nos convidou a conhecer a sua cozinha com fogão a lenha e o seu jardim. Dizem que as melhores barracas daqui, os donos convidam para conhecer a cozinha, fica a dica!

No quarto dia, a Penha havia nos indicado o seu marinheiro, Flávio, que com uma lancha bem simples e excelente motor, nos levou para dar a volta na Ilha.


Mergulho nas piscinas de Moreré, parada na Ponta dos Castelhanos, só paraíso!

Outro mergulho de snorkel nas piscinas dos Castelhanos e visita à Coroa Grande, um banco de areia gigantesco!


Seguimos para almoçar no lugarejo chamado Cova da Onça e depois completando a volta na Ilha, passamos por Canavieiras, vimos nosso imponente Alforria e voltamos com um divertido passeio pelos canais dos mangues, retornando para Boipeba.


Nosso programa favorito no final da tarde? Tomar o Picolé da Ilha, da Casa do Porto, fabricados artesanalmente pela Beth com frutas cultivadas na Ilha. Os sabores? Manga, Cajá, Graviola, Cupuaçu, Coco, Banana, Mangaba... Deliciosos! 


Resolvemos esticar o final de semana em Boipeba, para comemorar o meu aniversário e nos hospedamos na Pousada Vila da Barra.


No sábado, fomos para Bainema, a praia que faltava conhecer. Chegamos com céu azul e logo depois armou o temporal! Ventos de noroeste, o mais temido no litoral baiano, raios, trovoadas e um céu negro vieram nos saudar... senti tanto medo dos raios naquela praia enorme, descampada e deserta!


Chegamos na Barraca Pontal do Bainema, conhecemos os donos Mel & Tubarão. Experimentamos o ceviche e o polvo deliciosos... e foi muito papo! 


Voltamos no final do dia com toda a água da chuva sobre nossas cabeças! A Taís do quadriciclo veio nos resgatar já na estrada de Moreré, foi muita sorte!


De volta à Pousada, depois de um dia de praia com chuva, raios e trovoadas... aniversário inesquecível! À noite, fomos comer pizza e jogar duvido, um divertido jogo de baralho que o Antônio nos ensinou.


No domingo, voltamos para casa, o Alforria nos esperava em Canavieiras. Arrumamos tudo e, na maré enchendo de terça-feira, partimos para Cairú, onde pernoitamos e pegamos a maré enchendo do dia seguinte rumo à Morro de São Paulo. 


No “braço de mar” existem muitos bancos de areia e bóias de pescador, por isto navegar com a luz do sol e maré cheia é cauteloso.


Em Morro, estamos no mar aberto, acabou a preocupação com calado e banco de areia. Mais um pernoite para ajustar nossa chegada em Salvador na tarde do dia 14/Dezembro.


Passaremos o Natal no Rio com a família. O Alforria nos espera no Aratu Iate Clube.

Até a volta!

hohoho Feliz Natal!

família Alforria


Texto & fotos por Paula Monte Alto


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